A quatro mãos fecundo o poema.
É preciso mais.
Circula sangue vermelho em minha veia poética.
Quebrei as molduras.
Sou da estirpe dos que pegam o mundo
com a esquerda
com a esquerda
- punhos cerrados -,
e o vestem de belezas futuras,
e o vestem de belezas futuras,
edifícios do amanhã, que não encontro,
mas construo.
mas construo.
Moisés Augusto Gonçalves, in Fragmentos Impertinentes