Por estas frestas,
mil olhos espreitam
passos, sombras,
batidas do coração
e o arfar dos pulmões,
inflados de segredos.
Pupilas dançantes,
acariciam,
cochicham silêncios
e outros impropérios.
Alimentam a prosa do desjejum,
quebrando o tédio de ‘bons dias’
e a monotonia do sempre o mesmo...
Moisés Augusto, in Depois de muitas luas
Cordisburgo, 17-01-09
Imagem: ellenismos.blogspot.com/2008_01_01_archive.html