quinta-feira, 11 de julho de 2013

Desnudo

Tenho sempre a mala em minhas mãos 
e o olhar adiante.
Poucos pertences;
Os de maior valor, 
guardo-os onde ninguém pode tirar.
Não tem chaves ou cadeados 
a sala de meu tesouro;
Só se abre com a íris do coração.

Moisés Augusto Gonçalves in Fragmentos Impertinentes