terça-feira, 29 de março de 2011

Vida

Prezadas e prezados,

É com imensa alegria que ofereço a todos e todas os versos de Pedro Rezende, 11 anos, que nos brinda  com sua poesia, carregada de encantos e profundidade.
Grande, Pedro! Que sua veia poética cante sempre os enigmas da vida...

Pedro Rezende
Sentimentos frios como a escuridão da lua
Misturados com a célula do cão vadio
E nosso olhar cinza para a lápide do nosso sol
Semelhantes às mentes ambiciosas do corrupto
Choros de crianças adormecidas no lençol
Caminhos nublados como as cinzas do charuto
Vulcões negros como o sangue do mendigo
Fumaça negra da chaminé da cabana
Olhos ameaçadores como os dos ditadores
Professores sem piedade como os dentes do aligátor
Espelhos alegres como o leme de um barco
Financeiramente desprezamos o mundo
Tristemente falo  dos medos de nosso cérebro