coração beijado de dores?
Quem roubou teu sorriso,
mãe lançada no chão das ausências sem cor,
do perfume do que se foi
e já não chega,
tragado por oceanos de injustiça?
Encosta tua cabeça em meu ombro e...
...chora...chora...chora...
Agora, levanta teu semblante de deusa guerreira:
na mão esquerda o estandarte tecido na noite das esperanças;
no peito, inscrito em dourado reluzente,
Dignidade!
Moisés Augusto Gonçalves, in Fragmentos impertinentes