sábado, 18 de dezembro de 2010


Homens de vento e areia,
chão sem terra,
raízes e húmus.
Convivas do tempo presente
e das gentes que nos trouxeram
em suas asas e coitos;
porta-bandeira de interditos,
non sense,
lábios e corpos
sem beijos e festas.
Sopro vazio.

Moisés Augusto Gonçalves, in Fragmentos impertinentes